Floresta em Pé: Como a  economia circular transforma comunidades e o meio ambiente

29/11/23 | Fortalecimento de Organizações Sociais

No cenário global atual, enfrentar desafios ambientais e sociais tornou-se uma prioridade urgente. A bioeconomia e a economia circular emergem como soluções inovadoras para equilibrar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental. 

Neste artigo, exploraremos como a economia da floresta em pé se torna uma poderosa ferramenta para superar a pobreza, lidar com crises climáticas e melhorar as cidades.

Vamos lá!

A Economia da Floresta em Pé na prática

A economia da floresta em pé é um modelo que busca equilibrar o desenvolvimento econômico com a preservação das florestas. Em vez de destruir esses ecossistemas valiosos, a abordagem sustentável visa utilizar seus recursos de maneira consciente, garantindo a saúde da natureza para as gerações presentes e futuras. 

O CEO da Mandú Inovação Social, Felipe Bannitz, destaca a importância de encontrar negócios sustentáveis para combater as emergências climáticas e incluir comunidades,  “fazer da economia um lugar para todos, de ordenamento econômico comunitário e que fortaleça a floresta”.

A bioeconomia, entrelaçada à ideia de floresta em pé, prioriza comunidades como fornecedoras de insumos sustentáveis. A prática de “plantar floresta onde hoje são pastos” é crucial para fazer da economia um espaço inclusivo e sustentável.

Mas, como deve funcionar a Economia da floresta em pé mencionada? Como a floresta em pé pode ajudar o Brasil e o Mundo?

Incentivos para a Bioeconomia Sustentável

Bannitz ressalta a necessidade de impulsionar a bioeconomia do pequeno agricultor, integrando mecanismos de financiamento acessível focado na economia da floresta em pé, assim, por exemplo, o estado incentiva a agropecuária, que acaba potencializando a substituição de florestas por pastos e o alto consumo de água. 

Os mecanismos público-privados de investimentos, combinando capacitação e assistência técnica, podem promover o plantio de florestas para setores como o de alimentos, moda, cosmética, medicina e muito mais, proporcionando oportunidades de crescimento financeiro sem a necessidade de derrubada. De acordo com a CNI, 63% das indústrias pretendem ampliar os investimentos em sustentabilidade nos próximos 2 anos.

Essa iniciativa não apenas impulsiona o crescimento das florestas, mas também contribui para a inclusão econômica, valorização da identidade comunitária e para o emergente combate às mudanças climáticas.

Rede Mulheres do Maranhão (RMM) e a economia sustentável

A RMM, Rede Mulheres do Maranhão, exemplifica como a bioeconomia transforma comunidades em protagonistas de um mercado sustentável. Iniciativas como a produção de óleo e farinha de babaçu fortalecem a cadeia produtiva, proporcionando aumento de renda, desenvolvimento social, empoderamento das mulheres e preservação de saberes tradicionais.

Você pode conhecer mais sobre a Rede Mulheres do Maranhão, clicando aqui.

Reduzindo Resíduos: Economia Circular na Prática

Além de plantar florestas, é crucial, fazendo parte do ciclo da economia da Floresta em pé, reduzir a geração de resíduos nos centros consumidores. O Reciclo é um exemplo destacável, fortalecendo a coleta seletiva e criando oportunidades econômicas para catadores(as). 

Essa iniciativa, resultado da colaboração entre a Vale e a Mandú, promove treinamentos, consultorias e mentorias, contribuindo para a redução de resíduos descartados inadequadamente no meio ambiente, aumenta o mercado de reciclados, fortalece a rede de catadores e os valoriza.

Você pode conhecer mais sobre o Reciclo, clicando aqui.

Floresta em pé: Benefícios que ultrapassam a Economia

Como podemos perceber, a bioeconomia não apenas aborda preocupações econômicas, mas, acima de tudo, fortalece a floresta como um ordenamento econômico comunitário. Isso melhora a saúde financeira das comunidades, destacando seu papel vital na preservação da biodiversidade. Além disso, a bioeconomia praticada com a floresta em pé, atende às necessidades sociais básicas, como segurança alimentar e acesso a serviços garantidos por políticas públicas.

Portanto, a bioeconomia, a economia da floresta em pé e a abordagem da Mandú Inovação Social ajudam a potencializar um futuro mais inclusivo e sustentável. Essas práticas não apenas geram oportunidades econômicas, mas também valorizam a identidade comunitária e promovem a preservação ambiental. Faça parte desse futuro, conheça mais sobre a Mandú Inovação Social e contribua para a construção de um mundo onde todos possam desenvolver seu potencial.

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