Ao contrário dos negócios tradicionais, que buscam apenas o lucro, o empreendedorismo social tem um objetivo muito maior: renda, equidade e sustentabilidade. E sabe quem está brilhando nessa área? As mulheres! Elas estão impulsionando mudanças incríveis em diversas áreas e mostrando que é possível unir paixão, propósito e negócios.
Venha saber mais sobre o empreendedorismo social feminino no Brasil com a Mandu!
Desafios de mulheres no empreendedorismo no Brasil
Apesar das dificuldades, as empreendedoras brasileiras estão mostrando que não existe obstáculo grande demais para ser vencido. Mesmo enfrentando falta de recursos financeiros, disparidade entre homens e mulheres e poucas conexões no meio empresarial, elas resistem e somam resultados positivos. Mas, antes, vamos entender um pouco dos desafios para empreendedoras brasileiras.
Alguns dos desafios para mulheres que gerem empreendimentos no Brasil:
- Acesso financeiro e questões salariais;
- Desigualdade de gênero no ambiente empresarial;
- Conciliação entre vida pessoal e profissional;
- Assedio moral e sexual no trabalho
Mas, com criatividade e uma rede de apoio formada por outras empreendedoras, as mulheres de nosso país vem encontrando inovações sociais e seguem em frente, transformando suas ideias em ações concretas.
O Poder das Mulheres no Empreendedorismo Social
Quando o assunto é empreendedorismo social no Brasil, as mulheres são verdadeiras super-heroínas! Elas estão liderando muitas iniciativas que trazem soluções inovadoras para os desafios sociais do nosso país, considerando fatores como sustentabilidade, cooperação, geração de renda, fortalecimento local e muito mais.
Com coragem, união e determinação, as empreendedoras sociais estão provando que não há limites para o que podem conquistar. Identificando oportunidades, criando negócios sustentáveis e inspirando outras pessoas, elas estão deixando sua marca no mundo.
Exemplos incríveis de Empreendedorismo Social Feminino
O projeto Reciclo, iniciativa da Vale em parceria com a Mandu, é um exemplo concreto de sucesso na implantação de empreendedorismo social. O projeto trabalha com 12 associações de catadoras(es). Através de treinamentos, infraestrutura adequada e suporte técnico, o Reciclo fortalece a capacidade de autogestão dos catadores, melhorando suas condições de vida e promovendo a sustentabilidade ambiental.
Outro exemplo inspirador é a Rede Mulheres do Maranhão (RMM), uma iniciativa da Fundação Vale, que potencializou mulheres ex-vendedoras ambulantes e quebradeiras de coco babaçu ao longo da Estrada de Ferro Carajás. A RMM, encontrou ótimas alternativas de inclusão social e econômica, pois passou a produzir e vender produtos dentro de trens e habitar outros espaços como marketplace, redes sociais e pontos físicos estratégicos. Com melhores condições de trabalho e legalização, a RMM promove o desenvolvimento social e territorial, fortalece o empoderamento das mulheres e a sustentabilidade.
Esses negócios sociais empreendidos por mulheres mostram como é possível criar negócios sustentáveis que beneficiam comunidades e promovem a inclusão social e econômica.
Tanto o Reciclo quanto a RMM demonstram que é possível gerar renda, melhorar a qualidade de vida das pessoas e proteger o meio ambiente por meio de iniciativas empreendedoras socialmente responsáveis.
O Impacto Social de mais Empreendedoras
A última pesquisa do Sebrae, feita com base em dados do IBGE, demonstrou que o número de mulheres empreendedoras no Brasil cresceu em comparação às últimas décadas, alcançando 10,3 milhões de empreendedoras.
O impacto do empreendedorismo feminino no Brasil vai muito além dos negócios. Muitas mulheres estão promovendo o desenvolvimento sustentável, gerando empregos, fortalecendo a economia local e, é claro, combatendo a desigualdade de gênero, gerando fortalecimento de identidade .
Mas, vale ressaltar que ainda se tem muita coisa a se fazer. Segundo o mesmo estudo do Sebrae, ainda baseado no último IBGE, o número de mulheres empreendedoras representa apenas 34%, se comparado a empreendedores. Segundo dados da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) 2022, a população brasileira é composta por 48,9% de homens e 51,1% de mulheres.
O Futuro: Mais Mulheres, Mais Transformação
A tendência é evidente: o futuro do empreendedorismo social feminino no Brasil é promissor. Com a crescente conscientização sobre a importância da equidade de gênero e da responsabilidade social, mais mulheres estão se unindo ao movimento empreendedor sustentável.
Portanto, o empreendedorismo social no Brasil ganha cores vibrantes quando falamos do protagonismo das mulheres. Elas estão transformando desafios em oportunidades, trazendo soluções inovadoras e impactando positivamente. Mesmo diante de obstáculos, elas demonstram uma força admirável de unir paixão e propósito. Com o apoio necessário, essas empreendedoras sociais ajudarão a iluminar o caminho para um futuro melhor, mais justo e mais sustentável.
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